Recentes investigaτ⌡es e descobrimentos arqueol≤gicos, especialmente no que respeita α chamada pintura esquemßtica, mostram a importΓncia da simbologia desde tempos antiqⁿφssimos. O signo de Sagitßrio, ou o Arqueiro, foi representado nas pinturas rupestres da idade do bronze (hß jß mais de quatro mil anos), dentro de um conjunto de estΘtica esquemßtica no qual tambΘm aparecem representaτ⌡es de certos astros e outros sφmbolos astrol≤gicos. Tradicionalmente, Sagitßrio Θ reconhecido por uma natureza bidimensional, antin⌠mica e dual: por uma parte, Θ um sφmbolo c≤smico representativo do etΘreo e a sua natureza seria entπo espiritual; por outro lado, encarna o animal e a sua natureza aparece como formada exclusivamente de todo o perecedouro, isto Θ, de matΘria. Daqui que toda a ideografia, tanto antiga como moderna e contemporΓnea, o identifique com um arco ora tenso, ora laxo, mas nunca em permanente quietude, como se se tratasse de mostrar a interna contradiτπo que encerra em si semelhante pictograma: se diz que Θ um nexo que une o mundo da ideia com o mundo da prßtica e a matΘria; tambΘm uma ponte mediante a qual a terra comunica com o cΘu. Se fala tambΘm de trΩs princφpios: o primeiro seria Sagitßrio, o segundo o Centauro e o terceiro o Arqueiro; cada um deles detentaria uma determinada natureza, e a sua unicidade uniria a chamada tripla natureza.
O Centauro resultaria ser um animal monstruoso e fabuloso, uma combinaτπo de homem e cavalo que teria, portanto, dois braτos humanos e quatro patas de cavalo. Nem sempre sπo representados com seis extremidades nem da forma enunciada, pois em ocasi⌡es possuem pernas de um ser humano e apenas a metade posterior se assemelha a um Cavalo. Sup⌡e-se, e assim o testemunham todas as lendas da antiguidade, que estes seres fantßsticos e quimΘricos viviam nos montes e nas montanhas de Tessßlia e de Arcßdia; os seus modos e maneiras eram de uma rudeza inusitada e brutal, pois comiam carne crua e bebiam em demasia atΘ embriagar-se com o melhor dos vinhos colhidos artesanalmente, procedentes das uvas selecionadas nas vinhas do campo da Elide e nas terras mais fΘrteis de MagnΘsia.
O Arco sempre foi considerado pelos animistas e pelos mit≤logos como possuidor de energia, o seu simbolismo encerra em si o conceito de forτa externa que age como estφmulo e que, ao mesmo tempo, mantΘm em tensπo o sujeito sobre quem se apega; Θ reconhecido, pois, como centro de autoridade e se afirma que Θ a base e o fundamento do poder, nπo apenas anφmico, mas tambΘm fφsico.